06 setembro 2013
"Eu não sei equilibrar as emoções. Não sei ser como todas as pessoas seguras de si quanto ao ontem, hoje e o amanhã. Muitas noites eu perco o sono passando pelos três tempos, e tudo isso só para aceitar que tudo o que tenho é o agora. O meu “eu te amo” é sempre além das palavras e eu falo já com o tom de voz se desculpando por não saber dizer do tamanho exato que é. O meu abraço é de quem não quer soltar. O meu drama é dramático, porque redundante também é um traço de mim. Já me desculpo por tudo isso e talvez até pelo que ainda não sei que sou, mas está aqui adormecido. E me desculpo porque não quero passar a vida carregando comigo o peso de querer ser quem não sou. O meu desequilíbrio não me deixa cair."
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